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03 DE AGOSTO: DIA DO CAPOEIRISTA!

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Mensagem por Umbandeiros Dom 07 Ago 2011, 20:53

03 DE AGOSTO: DIA DO CAPOEIRISTA!

O Brasil, a partir do século XVI, foi palco de uma das maiores violências contra um povo. Mais de dois milhões de negros foram trazidos da África, pelos colonizadores portugueses, para se tornarem escravos nas lavouras da cana-de-açúcar. Tribos inteiras foram subjugadas e obrigadas a cruzar o oceano como animais em grandes galeotas chamadas de navios negreiros. Pernambuco, Bahia e Rio de Janeiro foram os portos finais da maior parte desse tráfico. Ao contrário do que muitos pensam, os negros não aceitaram pacificamente o cativeiro; a história brasileira está cheia de episódios onde os escravos se rebelaram contra a humilhante situação em que se encontravam. Uma das formas dessa resistência foi o quilombo; comunidades organizadas pelos negros fugitivos, em locais de difícil acesso. Geralmente em pontos altos das matas. O maior desses quilombos estabeleceu-se em Pernambuco no século XVII, numa região conhecida como Palmares. Uma espécie de Estado africano foi formado. Distribuído em pequenas povoações chamadas mocambos e com uma hierarquia onde no ápice encontrava-se o rei Ganga-Zumbi, Palmares pode ter sido o berço das primeiras manifestações da Capoeira. Desenvolvida para ser uma defesa, a Capoeira foi sendo ensinada aos negros ainda cativos, por aqueles que eram capturados e voltavam aos engenhos. Para não levantar suspeitas, os movimentos da luta foram sendo adaptados às cantorias e músicas africanas para que parecessem uma dança. Assim, como no Candomblé, cercada de segredos, a Capoeira pode se desenvolver como forma de resistência. Foi do campo para a cidade que a Capoeira ganhou a malícia dos escravos de ‘ganho’ e dos frequentadores da zona portuária. Na cidade de Salvador, capoeiristas organizados em bandos provocavam arruaças nas festas populares e reforçavam o caráter marginal da luta. Durante décadas a Capoeira foi proibida no Brasil. A liberação da sua prática deu-se apenas na década de 30, quando uma variação da Capoeira (mais para o esporte do que manifestação cultural) foi apresentada ao então presidente, Getúlio Vargas. De lá para cá, a Capoeira Angola aperfeiçoou-se na Bahia mantendo fidelidade às tradições, graças principalmente ao seu grande guru, Mestre Pastinha , que jogou Capoeira até os 79 anos, formando gerações de angoleiros .







Raízes africanas:

A história da capoeira começa no século XVI, na época em que o Brasil era colônia de Portugal. A mão-de-obra escrava africana foi muito utilizada no Brasil, principalmente nos engenhos (fazendas produtoras de açúcar) do nordeste brasileiro. Muitos destes escravos vinham da região de Angola, também colônia portuguesa. Os angolanos, na Àfrica , faziam muitas danças ao som de músicas.



No Brasil:

Ao chegarem ao Brasil, os africanos perceberam a necessidade de desenvolver formas de proteção contra a violência e repressão dos colonizadores brasileiros. Eram constantemente alvos de práticas violentas e castigos dos senhores de engenho. Quando fugiam das fazendas, eram perseguidos pelos capitães do mato, que tinham uma maneira de captura muito violenta.

Os senhores de engenho proibiam os escravos de praticar qualquer tipo de luta. Logo, os escravos utilizaram o ritmo e os movimentos de suas danças africanas, adaptando a um tipo de luta. Surgia assim a capoeira, uma arte marcial disfarçada de dança. Foi um instrumento importante da resistência cultural e física dos escravos brasileiros.

A prática da capoeira ocorria em terreiros próximos às senzalas (galpões que serviam de dormitório para os escravos) e tinha como funções principais à manutenção da cultura, o alívio do estresse do trabalho e a manutenção da saúde física. Muitas vezes, as lutas ocorriam em campos com pequenos arbustos, chamados na época de capoeira ou capoeirão. Do nome deste lugar surgiu o nome desta luta.

Até o ano de 1930, a prática da capoeira ficou proibida no Brasil, pois era vista como uma prática violenta e subversiva. A polícia recebia orientações para prender os capoeiristas que praticavam esta luta. Em 1930, um importante capoeirista brasileiro, mestre Bimba, apresentou a luta para o então presidente Getúlio Vargas. O presidente gostou tanto desta arte que a transformou em esporte nacional brasileiro.



Três estilos da capoeira:

A capoeira possui três estilos que se diferenciam nos movimentos e no ritmo musical de acompanhamento. O estilo mais antigo, criado na época da escravidão, é a capoeira angola. As principais características deste estilo são: ritmo musical lento, golpes jogados mais baixos (próximos ao solo) e muita malícia. O estilo regional caracteriza-se pela mistura da malícia da capoeira angola com o jogo rápido de movimentos, ao som do berimbau. Os golpes são rápidos e secos, sendo que as acrobacias não são utilizadas. Já o terceiro tipo de capoeira é o contemporâneo, que une um pouco dos dois primeiros estilos. Este último estilo de capoeira é o mais praticado na atualidade.

É merecido que o Capoeirista tenha um dia para ser comemorado, uma data para ser lembrada, afinal, a capoeira é praticada em mais de 150 países nos 5 continentes. Somente no Brasil são mais de 5 milhões de capoeiristas!

Fonte: http://clubeterra.atrativa.com.br/player/ana_sou123/blog/293480
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Mensagem por Umbandeiros Dom 07 Ago 2011, 20:54



Enviado por PadawanRJ em 20/07/2008

Um video que fiz rapidamente com essa musica sensacional que me inspira muito. Versao cantada pelo Contra Mestre Vaga Lume (formado pelo grande Mestre Mao Branca) no CD Capoeira Gerais vol 2 (obrigado para coreba74 por me informar pois nao sabia). Nada neste video eh de minha autoria, apenas juntei imagens da internet com a musica.

VIVA a Capoeira!


MALTAS DE CAPOEIRA
Autor Wilton Vieira dos Santo (Vagalume)

Oi no Rio de Janeiro , Oi no Rio de Janeiro
Pernambuco e velha Bahia
Chegaram os ex-escravos colega vei à grande periferia
Vagando pela cidade, oi então o negro ia
Oi para os portos e mercados, oi as feiras e ferrovias
Sem ninguém pra lhe ajudar, colega vai e sem ter informação
Sem dinheiro pra gastar, ai meu Deus, às vezes sem ter o pão
Negro ia vadiar, na capoeira meu irmão
Falava alto o berimbau, golega vei e o pandeiro acompanhava
Reco-Reco de mansinho, ai meu Deus e o joga começava
Rabo de arraia, na cabeçada e na rasteira,
Os turistas vinham ver e davam Dinheiro ao capoeira
Mas, o passado escravo, oi fez o negra inferior
Sem condições de viver, colega vei marginal ele virou
Assaltando casas nobres, oi mercenário sim senhor
Até se vestia de mulher pra roubar seja quem for
Manhosos e traiçoeiros, eram Guaiamuns, eram Nagôs
Maltas do Rio de Janeiro foi verdadeiro terror
E nem mesmo a polícia
Podia nada fazer
Pois se ficassem frente a frente, colega vei era certo alguém morrer
A navalhada afiada , faca envenada, bengala de lado e lenço no pescoço
Malandro de branco descia a ladeira o povo dizia vem o capoeira
Mas isso tudo é passado hoje melhor posso entender
Mas se eu fosse daquele tempo
Eu Também queria ser das maltas de capoeira oiaia que lutaram para viver
Maltas de capoeira não existem mais
Mas o negra ainda luta por seus ideais
Maltas de capoeira não existem mais
Malandro capoeira ficou para trás
Maltas de capoeira não existem mais
Obrigado por Deus não somos marginais
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