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    A maneira de Fazer...

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    Mensagem por Umbandeiros Dom 20 Fev 2011, 20:34


    A maneira de Fazer...

    O ser humano por sua natureza tem o hábito de questionar. E se já não fosse suficiente, alguns religiosos, costumam criticar seus pares. Em nossa religião quando um grupo de religiosos se reúne, quase que automaticamente surge sussurros questionando o fundamento(ritual) ali apresentado: “Isto não é deste forma”.

    Ora, se levarmos em conta que nossos, fundamentos, vem de diversas raízes, que geralmente com o passar do tempo, agrega-se à outras e vice-versa.

    Pergunte ao seu irmão qual é a sua”Nação” religiosa, e geralmente ouvirá: Gege-Ijexá, Cabinda Oyó, Nago Oyó, Gege Nagô...

    Como iremos questionar o que é correto, sabendo que quando, separamos as “Nações”, o fundamento e a liturgia se difere.

    Em sua passagem no Ayê, o Mestre Jesus nos disse: “Quando fordes a um lugar onde vos receberem, comei o que vos puserem a mesa e cura os doentes que lá houver, pois o que entra pela boca não torna o homem impuro, mas, sim, o que sai da boca, isso sim vos tornará impuros”.

    A dificuldade que nossos antepassados tiveram para conseguir determinados elementos e materiais das regiões de origem, lhes obrigaram a fazer algumas adaptações que serão feitas conforme determinação do Babalorixá ou Ialorixá, mas, com aprovação dos Orisás.

    Ora visto que, até mesmo nossos antepassados religiosos (na maior parte escravos), vindos da Mãe-Africa, sujeitam-se a algumas alterações, nos costumes e até mesmo na linguagem nativa, por uma questão de necessidade, porque nós podemos criticar outros religiosos?

    Escravos vindos da Região Yoruba (Nigéria, África Ocidental), estendendo-se ao norte, até o rio Niger (Oyá) em direção leste, do Daomei até Benim.

    No Brasil, assim como no RS, a maior parte dos escravos eram de origem Yoruba, também chamados de “povo nagô”, dominaram religiosa e socialmente os outros escravos, menos os povos Malês.

    Esse fator fez com que os povos abdicassem do seu linguajar nativo e assimilassem a língua Nagô.

    Também devemos lembrar que Nações Religiosas como Ijexá (exi) no RS não cultua por exemplo, LOGUN-EDÉ, que é Orisa de origem Ijexá, e sim Orixás como OSSANHE, que é de origem Gege.

    Vejamos a seguir alguns exemplos da assimilação da língua Nagô( Yoruba), que influenciou algumas Nações religiosas no rio Grande do Sul:

    CABINDA: A língua deveria ser o BANTU( Kibundo) e seus deuses chamados INKICES.

    Pratica o YORUBÁ e seus deuses chamados de ORIXÁS.

    GEGÊ(JEJE): Sua linguagem EWE e seus deuses VODUNS.

    Pratica “Yorubá” e seus deuses chamados ORIXÁS.

    IJEXÁ: Sua língua YORUBÁ e seus deuses ORIXÁS.

    OYÓ: Sua língua YORUBÁ e seus deuses ORIXÁS.

    GEGÊ-IJEXÁ : Mistura dos dois lados(ou vice-versa).

    A língua usada é o YORUBÁ e seus deuses chamados ORIXÁS.

    XALU: Usa a linguagem YORUBÁ, e seus deuses são chamados ORIXÁS.



    Bem, a história de nosso povo não mente, mas mesmo assim continuamos as críticas e ofensas a “Lados” diferentes, sem ao menos Ter o mínimo de informações referente a essas mudanças.

    Outro referente exemplo de mudanças nas Nações Religiosas: A maior parte das Nações tem como cargo máximo os títulos de BABALORIXÁ e IALORIXÁ e não mais

    TATA-TI-INKICE e MAMETO-TI-INKICE.



    Sendo assim, devemos respeitar e nos informar, ao invés de criticar nossos irmãos. Pois a Melhor Maneira de Fazer, é Ser.



    Fonte de consulta: Livro “Orixá Bará”

    Escritor: Babalorixá Paulo Tadeu de Xango



    Maurício D’Ogum
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